2ª Parte
ORAÇÃO EUCARÍSTICA
Depois, o sacerdote começa a ORAÇÃO EUCARÍSTICA (continuam de pé).
Abrindo os braços diz:
O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ele está no meio de nós.
Elevando as mãos, o sacerdote continua:
Corações ao alto.
O povo responde:
O nosso coração está em Deus.
De braços abertos, o sacerdote acrescenta:
Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
O povo responde:
É nosso dever, é nossa salvação.
O sacerdote continua o PREFÁCIO de braços abertos.
No fim junta as mãos e conclui o prefácio, cantando ou recitando em voz alta
com o povo:
Santo, Santo, Santo,
Senhor Deus do Universo.
O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Hossana nas alturas.
Bendito O que vem em nome do Senhor.
Hossana nas alturas.
Em todas as Missas, o sacerdote celebrante pode cantar as partes da Oração
Eucarística que nas Missas concelebradas podem ser cantadas.
Na Oração Eucarística I, ou Cânone Romano, podem omitir-se as partes que
aparecem entre parêntesis.
Mantenha-se louvavelmente, onde o haja, o costume de o povo permanecer de joelhos desde o fim da aclamação do Sanctus até ao fim da Oração eucarística.
O sacerdote, de braços abertos, continua:
Vós, Senhor, sois verdadeiramente santo,
sois a fonte de toda a santidade.
Nos domingos e outros dias solenes pode fazer-se a comemoração própria.
Domingos
Reunidos na vossa presença, em comunhão com toda a Igreja, ao celebrarmos
o primeiro dia da semana, em que Nosso Senhor Jesus Cristo
ressuscitou dos mortos, humildemente Vos suplicamos:
Junta as mãos e, estendendo-as sobre as oblatas, diz:
Santificai estes dons,
derramando sobre eles o vosso Espírito,
Junta as mãos e traça um único sinal da cruz sobre o pão e sobre o cálice, dizendo:
de modo que se convertam, para nós,
no Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Junta as mãos.
Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor devem pronunciar-se distintamente, como o requer a natureza das mesmas palavras.
Na hora em que Ele Se entregava,
para voluntariamente sofrer a morte,
Toma o pão e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua:
tomou o pão e, dando graças,
partiu-o e deu-o aos seus discípulos, dizendo:
Inclina-se um pouco.
Tomai, todos, e comei:
isto é o meu Corpo,
que será entregue por vós.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a sobre a patena e genuflecte em
adoração.
Depois continua:
De igual modo, no fim da Ceia,
Toma o cálice e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua:
tomou o cálice e, dando graças,
deu-o aos seus discípulos, dizendo:
Inclina-se um pouco.
Tomai, todos, e bebei:
este é o cálice do meu Sangue,
o Sangue da nova e eterna aliança,
que será derramado por vós e por todos,
para remissão dos pecados.
Fazei isto em memória de Mim.
Mostra ao povo o cálice, coloca-o sobre o corporal e genuflecte em adoração.
Em seguida, diz:
Mistério da fé!
O povo aclama, dizendo:
Anunciamos, Senhor, a vossa morte,
proclamamos a vossa ressurreição.
Vinde, Senhor Jesus!
Ou
Mistério admirável da nossa fé!
O povo aclama, dizendo:
Quando comemos deste pão
e bebemos deste cálice,
anunciamos, Senhor, a vossa morte,
esperando a vossa vinda gloriosa.
Ou
Mistério da fé para a salvação do mundo!
O povo aclama, dizendo:
Glória a Vós que morrestes na Cruz
e agora viveis para sempre.
Salvador do mundo, salvai-nos.
Vinde, Senhor Jesus!
Depois, o sacerdote, de braços abertos, diz:
Celebrando agora, Senhor,
o memorial da morte e ressurreição de vosso Filho,
nós Vos oferecemos o pão da vida e o cálice da salvação
e Vos damos graças
porque nos admitistes à vossa presença
para Vos servir nestes santos mistérios.
Humildemente Vos suplicamos
que, participando no Corpo e Sangue de Cristo,
sejamos reunidos, pelo Espírito Santo, num só corpo.
Lembrai-Vos, Senhor, da vossa Igreja,
dispersa por toda a terra,
e tornai-a perfeita na caridade
em comunhão com o Papa N.,
o nosso Bispo N.
e todos aqueles que estão ao serviço do vosso povo.
Podem acrescentar-se algumas intercessões próprias das Missas rituais.
Nas Missas de Defuntos pode acrescentar-se:
Lembrai-Vos do vosso servo [da vossa serva] N.,
a quem [hoje] chamastes para Vós:
configurado [a] com Cristo na morte,
com Cristo tome parte na ressurreição.
Lembrai-Vos também dos [outros] nossos irmãos,
que adormeceram na esperança da ressurreição,
e de todos aqueles que na vossa misericórdia partiram deste mundo:
admiti-os na luz da vossa presença.
Tende misericórdia de nós, Senhor,
e dai-nos a graça de participar na vida eterna,
com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo,
os bem-aventurados Apóstolos e todos os Santos
que desde o princípio do mundo viveram na vossa amizade,
para cantarmos os vossos louvores,
Junta as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.
Toma o cálice e a patena com a hóstia e, elevando-os, diz:
Por Cristo, com Cristo, em Cristo,
a Vós, Deus Pai todo-poderoso,
na unidade do Espírito Santo,
toda a honra e toda a glória
agora e para sempre.
O povo aclama:
Amen.
RITOS DA COMUNHÃO
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote, de mãos juntas, diz:
Fiéis aos ensinamentos do Salvador, ousamos dizer:
Ou
Num só coração e numa só alma,
ousamos dizer como o Senhor nos ensinou:
Ou
Porque nos chamamos e somos filhos de Deus,
ousamos dizer com toda a confiança:
Abre os braços e, juntamente com o povo, continua:
Pai nosso, que estais nos céus,
santificado seja o vosso nome;
venha a nós o vosso reino;
seja feita a vossa vontade
assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido;
e não nos deixeis cair em tentação;
mas livrai-nos do mal.
De braços abertos, o sacerdote diz sozinho:
Livrai-nos de todo o mal, Senhor,
e dai ao mundo a paz em nossos dias,
para que, ajudados pela vossa misericórdia,
sejamos sempre livres do pecado e de toda a perturbação,
enquanto esperamos a vinda gloriosa
de Jesus Cristo nosso Salvador.
Junta as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
Vosso é o reino e o poder
e a glória para sempre.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos Apóstolos:
Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz:
não olheis aos nossos pecados mas à fé da vossa Igreja
e dai-lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade,
Junta as mãos.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.
O povo responde:
Amen.
O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e juntando as mãos, diz:
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
O amor de Cristo nos uniu.
Em seguida, conforme as circunstâncias, o diácono ou o sacerdote acrescenta:
Saudai-vos na paz de Cristo.
E todos se saúdam, segundo os costumes locais, em sinal de mútua paz e caridade.
O sacerdote saúda o diácono ou o ministro.
Em seguida, toma a hóstia, parte-a sobre a patena e deita um fragmento no cálice,
dizendo em silêncio:
Esta união do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo,
que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
Entretanto, canta-se ou recita-se:
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
dai-nos a paz.
Estas invocações podem repetir-se várias vezes, se a fracção do pão se prolongar.
Contudo, na última vez diz-se: dai-nos a paz.
Em seguida, o sacerdote, de mãos juntas, diz em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo,
que, por vontade do Pai e com o poder do Espírito Santo,
destes a vida ao mundo pela vossa morte,
livrai-me de todos os meus pecados e de todo o mal,
por este vosso santíssimo Corpo e Sangue;
conservai-me sempre fiel aos vossos mandamentos
e não permitais que eu me separe de Vós.
Ou
A comunhão do vosso Corpo e Sangue,
Senhor Jesus Cristo,
não seja para meu julgamento e condenação,
mas, pela vossa misericórdia,
me sirva de protecção e remédio para a alma e para o corpo.
O sacerdote genuflecte, toma a hóstia, levanta-a um pouco sobre a patena e, voltado
para o povo, (os fiéis de joelhos) diz em voz alta:
Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E, juntamente com o povo, acrescenta uma só vez:
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada,
mas dizei uma palavra e serei salvo.
Voltado para o altar, o sacerdote diz em silêncio:
O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E comunga com reverência o Corpo de Cristo.
Em seguida, toma o cálice e diz em silêncio:
O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
E comunga com reverência o Sangue de Cristo.
Depois, toma a patena ou a píxide, aproxima-se dos comungantes e, elevando um
pouco a hóstia, mostra-a a cada um deles dizendo:
O Corpo de Cristo.
Ou
Corpus Christi.
O comungante responde:
Amen.
E comunga.
O diácono procede do mesmo modo, se tiver de distribuir a Comunhão.
Para a Comunhão sob as duas espécies, segue-se o rito descrito em seu lugar próprio.
Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, começa-se o CÂNTICO DA
COMUNHÃO.
Terminada a distribuição da Comunhão, o sacerdote ou o diácono purifica a patena
sobre o cálice e o próprio cálice.
Durante a purificação, o sacerdote diz em silêncio:
O que em nossa boca recebemos, Senhor,
seja por nós acolhido em coração puro,
e estes dons da vida temporal
se tornem remédio de vida eterna.
Então, o sacerdote pode voltar para a sua cadeira. Se convier, podem-se guardar
uns momentos de silêncio sagrado, ou recitar um salmo ou um cântico de louvor (de joelhos ou sentados).
Em seguida, de pé, junto da sua cadeira ou do altar, o sacerdote diz:
Oremos.
E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos,
a não ser que já antes tenha havido silêncio. Em seguida, o sacerdote diz, de braços
abertos, a ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO.
A conclusão da oração depois da comunhão é como a das colectas.
No fim da oração o povo aclama:
Amen.
RITOS DE CONCLUSÃO
Seguem-se, se os houver, breves avisos ao povo.
Em seguida faz-se a despedida.
(Todos de pé)
O sacerdote, voltado para o povo, abrindo os braços, diz:
O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ele está no meio de nós.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Abençoe-vos Deus todo-poderoso,
Pai, Filho e Espírito Santo.
O povo responde:
Amen.
O Bispo usa a seguinte fórmula:
V. Bendito seja o nome do Senhor.
R. Agora e para sempre.
V. O nosso auxílio vem do Senhor.
R. Que fez o céu e a terra.
V. Abençoe-vos Deus todo-poderoso,
Pai, Filho e Espírito Santo.
R. Amen.
Em seguida, o diácono ou o próprio sacerdote, de mãos juntas e voltado para o
povo, diz:
Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Graças a Deus.
Em seguida, o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita
a devida reverência com os ministros, retira-se.
Só depois os fiéis saem da Igreja em silêncio respeitando o local sagrado, que é casa de oração, bem como respeitando os fieis que ficam por algum em silenciosa oração.
***
Para se conseguir a uniformidade nos gestos e atitudes do corpo na mesma celebração, os fiéis devem obedecer às indicações que, no decurso da mesma, lhes forem dadas pelo diácono, por um ministro leigo ou pelo sacerdote, de acordo com o que está estabelecido no Missal.
Entre os gestos contam-se também as acções e as procissões do sacerdote ao dirigir-se para o altar com o diácono e os ministros; do diácono, antes da proclamação do Evangelho, ao levar o Evangeliário ou Livro dos evangelhos para o ambão; dos fiéis ao levarem os dons e ao aproximarem--se para a Comunhão.
Convém que estas acções e procissões se realizem com decoro, enquanto se executam os cânticos respectivos, segundo as normas estabelecidas para cada caso.
O SILÊNCIO
Também se deve guardar, nos momentos próprios, o silêncio sagrado, como parte da celebração. A natureza deste silêncio depende do momento em que ele é observado no decurso da celebração. Assim, no acto penitencial e a seguir ao convite à oração, o silêncio destina-se ao recolhimento interior; a seguir às leituras ou à homilia, é para uma breve meditação sobre o que se ouviu; depois da Comunhão, favorece a oração interior de louvor e acção de graças.