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CARTA DE UM SACERDOTE, À JOVEM QUE OFENDEU SANTÍSSIMA VIRGEM


O Pe. Leandro escreveu no seu facebook que embora “quase nada nos surpreenda”, o “delito reconhecido como uma blasfêmia” representada em Tucumán “ultrapassou todos os limites”, pois contém “todos os sinais inequívocos de algo diabólico, devido à sua malícia, sua perversidade e, sobretudo, pelo ódio a Maria”.

Visitação de Nossa Senhora à sua prima Santa Isabel

Excerto da carta, que o Pe. Leandro Bonnin escreveu à jovem que ofendeu a pureza e maternidade da Santíssima Virgem, em frente á Catedral de Tucumán, na Argentina.

Buenos Aires, 13 Março de 2017

“Para mim, não é fácil escrever-te. Uma mistura de indignação e tristeza invade a minha alma, assim como a de centenas de milhares e talvez milhões de argentinos. Para qualquer argentino de lei, atacar a sua mãe é algo muito grave. E tu atacaste a minha, a nossa, a Mãe do povo argentino, inclusive daqueles que hoje, porque estão confusos ou desconhecem o rosto e o colo dela, não a sentem como tal”.

“Esta Mulher que ofendeste é, como mulher e como Mãe, a mais esplêndida e certa reivindicação da figura feminina”, porque “a mulher nunca foi colocada num lugar tão alto na história”, como quando Maria “ofereceu o seu corpo e toda a sua existência ao plano de Salvação de Deus” e deu à luz, “numa gruta escura, Aquele que é a Luz do mundo”.

“Uma mulher nunca foi tão influente, tão valorizada, tão exaltada, como quando Ela – a quem ofendeste –, de pé junto ao Filho Bendito do seu ventre – o qual te atreveste a representar abortado – uniu as suas dores de Mãe ao Sacrifício Redentor, levando o seu Sim até o extremo, sem reservas, sem medidas”.

Entretanto, “ao mesmo tempo que exigimos justiça” com relação ao cristianismo para que “deixe de existir a demência e a anarquia que ofendem os católicos, elevamos uma oração por ti e por todas as mulheres que, como tu, não conseguem compreender”. Porque “o Menino que te atreveste a imaginar não nascido ensinou-nos: ‘Amem os vossos inimigos, rezem pelos vossos perseguidores’”.

“Marina, na imagem horrível que representaste e todos puderam ver, tinha o sangue” da Mãe e do Filho; mas “este sangue que representaste com irônico desprezo é a tua esperança, é a nossa esperança. Porque onde abunda o pecado, superabunda a graça. Porque este sangue grita com mais força do que o sangue de Abel. Porque Jesus derramou pelos teus pecados e pelos meus”.

“Mas eu quero que saibas que, se por um momento abrires a tua alma; se deixares de lado o orgulho, se reconheceres humildemente o teu pecado, se te arrependeres de coração... o Sangue do Filho de Maria pode renovar-te e limpar-te”.

Maria “está à tua espera. Ela já te perdoou. Há um lugar para ti no colo dela. Como para todos nós, que a invocamos todos os dias, dizendo: ‘Rogai por nós, pecadores’.

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