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LEMBRAI, Ó POVO CATÓLICO, DE ONDE VEM VOSSA FORÇA.


Lembrai-vos da vossa herança.

Lembrai, lembrai… De um julgamento injusto, do flagelo rasgando a carne, da coroa de espinhos, dos espancamentos, das humilhações, da pesada cruz, dos cravos de ferro atravessando os pulsos e pés, do cheiro de sangue, da agonia, da morte e da ressurreição.”

Lembrai ó povo católico de onde vem vossa força, hoje quase esquecida. Lembrai-vos de vossa herança.

Lembrai-vos do Verbo Encarnado, nascido da Santíssima Virgem. Lembrai-vos de um homem pobre que calava os poderosos, andava sobre as águas, aplacava as tempestades, dava visão aos cegos, fazia os aleijados andarem, curava os doentes e ressuscitava os mortos. Lembrai-vos d’Ele, que prometia o Reino dos Céus a quem o seguisse, mostrou que o mais humilde seria o primeiro.

Lembrai-vos d’Aquele que disse simplesmente “Venham a mim”, “Sigam-me”, “Obedeçam-me”. Lembrai-vos d’Aquele que deixou claro que sua principal missão era perdoar os pecados, algo que somente Deus poderia fazer. Lembrai-vos d’Aquele que disse “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai a não ser por Mim”, “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;” “Eu sou o pão da Vida, quem come deste Pão, mesmo que morra viverá”. Lembrai-vos de Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Lembrai-vos da Santa Ceia, onde nos deu Seu Corpo e Sangue. Lembrai-vos de seu Sacrifício na Cruz, onde verdadeiramente tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores; e os seus o reputavam por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

Lembrai-vos de um pequeno bando de covardes derrotados, num sótão, em um dia e, poucos dias depois, transformados numa companhia que nenhuma perseguição podia silenciar. Lembrai-vos de 12 homens que testemunharam que viram Jesus levantado de entre os mortos, ascendendo aos Céus e depois proclamaram essa verdade durante 40 anos, nunca a negando. Todos eles foram espancados, torturados, apedrejados, colocados na prisão e sofreram mortes horríveis. Teriam suportado isso, caso não fosse verdade?

Lembrai-vos das perseguições, quando éramos crucificados, apedrejados, flagelados, presos, queimados vivos e jogados às feras. Lembrai-vos dos tempos em que nos escondíamos nas catacumbas. Lembrai-vos do tempo que o Evangelho conquistou os bárbaros. Lembrai-vos do tempo que as nações eram irmãs em Jesus Cristo. Lembrai-vos dos cavaleiros, os monges guerreiros que defendiam os fracos. Lembrai-vos das glórias da cristandade, suas catedrais e universidades. Lembrai-vos dos santos, servos humildes de Nosso Senhor, que conquistaram multidões não com espadas, como os maometanos, mas com Rosários. Lembrai-vos de São Domingos Gusmão, São Francisco de Assis, Santo Antônio de Lisboa e Santo Tomás de Aquino.

Lembrai-vos da batalha de Lepanto, quando as orações do Rosário derrotaram os turcos maometanos. Lembrai-vos dos missionários, que foram aos confins da terra pregar o Evangelho. Lembrai-vos do tempo em que os padres falavam da vida eterna, da indispensabilidade de salvar a própria alma fugindo do pecado e vivendo na graça de Deus.

Lembrai-vos do tempo em que os padres catequizavam seu rebanho. De quando o sim era sim e o não era não. Lembrai-vos do tempo em que os padres atendiam confissões todos os dias. Lembrai-vos do tempo em que os todos católicos tinham horror ao pecado. Lembrai-vos do que pediu a Santa Virgem em Fátima. Lembrai-vos que ela disse que seu Imaculado Coração triunfará.

“Salve Rainha, Mãe de Misericórdia, Vida, doçura e esperança nossa, salve! A Vós bradamos, os degredados filhos de Eva. A Vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, Esses Vossos olhos misericordiosos A nós volvei, E, depois desse desterro, Mostrai-nos Jesus, bendito fruto do Vosso Ventre. Ó Clemente, Ó Piedosa, Ó Doce Virgem Maria.

Rogai por nós Santa Mãe de Deus, Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém”.

De Marcelino Pachuczki

Adaptado

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