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HOMILIA DE SEGUNDA-FEIRA - MEMÓRIA DE SANTA RITA DE CÁSSIA


Celebramos hoje a memória de Santa Rita de Cássia, padroeira das causa impossíveis e protetora de todos os que sofrem violência doméstica. Sua vida de profunda piedade, marcada por constantes orações pela conversão tanto de seu marido, homem violento, quanto de seus filhos, irascíveis como o pai, é um exemplo de como Deus nos chama a ser santos onde quer que nos encontremos e nunca nos priva da graça de, configurados ao seu Filho crucificado, cumprirmos com amor e obediência a sua vontade tão doce quanto exigente.

Assista à homilia de hoje, dia 22 de maio, e supliquemos juntos a intercessão de Santa Rita de Cássia, cujas preces, assim como foram ouvidas nesta vida terrena, continuam a ser atendidas em sua vida gloriosa na presença do Pai.

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João (Jo 15, 26 — 16, 4a)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Quando vier o Defensor que eu vos mandarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim. E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo. Eu vos disse estas coisas para que a vossa fé não seja abalada. Expulsar-vos-ão das sinagogas, e virá a hora em que aquele que vos matar julgará estar prestando culto a Deus. Agirão assim, porque não conheceram o Pai, nem a mim. Eu vos digo isto, para que vos lembreis de que eu o disse, quando chegar a hora".

 

A Igreja celebra hoje a memória de Santa Rita de Cássia, popularmente conhecida como a "santa dos impossíveis". Nascida na cidade de Roccaporena, situada na comuna italiana de Cássia, no fim do século XIV, Margherita Lotti casou-se, como era então o costume da época, aos doze anos de idade; seu marido, homem de temperamento irascível e violento, a fez sofrer muito, mas ela, com ânimo tão constante quanto caridoso, conseguiu depois de muito orar trazê-lo à docilidade de Cristo. Sem embargo de sua conversão, foi assassinado pouco tempo depois, devido a antigas desavenças políticas; a santa viúva encontrou-se, assim, responsável por criar e educar sozinha os dois filhos, cujo caráter, não menos virulento que o do pai, foi-se inflamando com a idade e alimentando o desejo de vingar-lhe a morte injusta. Com espírito de fé e verdadeiro amor materno, Santa Rita pediu a Deus que antes a privasse de seus filhos, desde que convertidos e apaziguados em sua ira, do que permitir que cometessem o pecado da vingança e se condenassem ao inferno. Sua oração foi ouvida e seus dois filhos morreram em paz com o Senhor. Livre, enfim, das obrigações de mãe e esposa, Santa Rita conseguiu, com a ajuda milagrosa dos Céus, tornar-se monja agostiniana no Mosteiro de Santa Maria Madalena, onde passou os últimos anos de vida em oração e profunda união com o Crucificado, uma de cujas chagas levou gravada na testa, em forma de espinho, até partir de volta para o Pai em maio de 1457.

in padrepauloricardo.com

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