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HOMILIA DE SEGUNDA-FEIRA - MEMÓRIA DE SÃO PIO X, PAPA


Foi precisamente sua experiência como pároco e pastor de almas o que levou Giuseppe Sarto, eleito papa em 1903, a combater vigorosamente o modernismo, esta síntese de todas as heresias que, pervertendo o sentido profundo da doutrina cristã, pôs em risco a fé e a salvação eterna de inúmeras almas.

Assista à homilia desta segunda-feira, dia 21 de agosto, recorramos juntos ao patrocínio de São Pio X e peçamos a Deus que envie à sua Igreja pastores dispostos a tudo para preservar intacta a pureza do Evangelho.

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

(Mt 19, 16-22)

Naquele tempo, alguém aproximou-se de Jesus e disse: "Mestre, que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?" Jesus respondeu: "Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é o Bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos". O homem perguntou: "Quais mandamentos?" Jesus respondeu: "Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe, e ama o teu próximo como a ti mesmo".

O jovem disse a Jesus: "Tenho observado todas essas coisas. Que ainda me falta?" Jesus respondeu: "Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me". Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico.

 

A figura heróica de São Pio X, que enfrentou sem receios nem respeitos humanos os erros doutrinários que se haviam infiltrado na Igreja, permite-nos refletir sobre o tipo de pastor de que o rebanho de Cristo tem necessidade nos dias de hoje. Giuseppe Sarto, antes de ser elevado ao sólio pontifício em 1903, começou sua vida sacerdotal como pároco numa cidade do Vêneto, e foi justamente esta experiência de contato com o povo de Deus e com os desafios ordinários da vida cristã que o levou, já eleito Papa, a combater vigorosamente o modernismo e as tendências laicistas que tanto ameaçavam a fé e apagavam dos espíritos toda noção de verdade. O que se convencionou chamar "modernismo", com efeito, não é mais do que um vírus, uma síntese de todas as heresias que, por seus mesmos princípios, distorce e perverte o sentido do Evangelho e de todos os dogmas cristãos.

E o fundamento desta "filosofia" venenosa não poderia assentar-se senão sobre o agnosticismo e, portanto, sobre a pretensão de que o fim do homem se restringe a este mundo e à "felicidade" que ele nos pode oferecer. Por conseguinte, o Reino de Deus não pode ser nem transcendente nem de índole espiritual, razão por que é preciso adaptar a mensagem evangélica, "purgando-a" de milagres e promessas da vida eterna, às diversas circunstâncias e às necessidades de cada época. Essas tendências, que infelizmente subsistem aqui e ali, ainda que sob roupagem diversa, impelem-nos a combatê-las, com a integridade da fé ortodoxa e a pureza dos costumes. Contemos para isto com o patrocínio de São Pio X, cujos esforços e zelo pastoral impediram que gerações inteiras se precipitassem no erro e pusessem em risco a própria salvação eterna. — Que ele interceda por nós do alto do Céu e nos alcance a graça de tudo restaurarmos em Cristo, nosso Salvador.

In padrepauloricardo.org

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