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A PRESENÇA REAL – JESUS CRISTO ESTÁ PRESENTE NA HÓSTIA CONSAGRADA


É bem verdade que Jesus Cristo está presente na hóstia?

Perfeitamente. Assim nos ensina a nossa fé católica e disto não podemos duvidar jamais. Nosso Senhor está real, verdadeira, e substancialmente presente na hóstia consagrada.

Se alguém ousa negar este dogma de fé, incorre em excomunhão, além de cometer grave pecado de incredulidade.

Não basta acreditar que Cristo aí está presente por Sua influência santificadora, ou que a hóstia é um sinal, uma imagem de Sua presença mística na Igreja?

Não basta. Tal modo de pensar seria herético. A hóstia não é somente sinal ou imagem de Cristo; é o próprio Jesus Cristo substancialmente presente. Nem tão pouco se pode confundir a presença física de Jesus no Santíssimo Sacramento com a sua presença mística na Igreja.

Que diferença existe entre a presença de Cristo na Igreja e a Sua presença na Eucaristia?

Cristo está presente na Igreja misticamente e, na Eucaristia, está fisicamente.

Estar misticamente presente significa: ser o princípio de vida sobrenatural que anima toda a Igreja. Jesus é a Cabeça donde procede toda a vida divina para a Igreja, que é Seu corpo místico. Assim devemos dizer que Jesus Cristo está presente em sua Igreja.

Esta presença não importa, por si só, na estadia física da Humanidade de Cristo dentro de nossos templos. É tão somente uma influência divina de Nosso Senhor sobre as almas. É ainda uma assistência divina à Igreja para preservá-la do erro.

Neste sentido disse Jesus aos Apóstolos, quando subia ao Céu:

“Eis que estarei convosco até o fim dos séculos”

Não promete Ele, neste passo, mais que Sua presença mística, e não uma estadia física de Sua Humanidade.

Na Eucaristia, porém, Cristo não está somente de modo místico. Está fisicamente, isto é, corporalmente e com sua humanidade real. Além de comunicar a vida divina à Igreja e a cada alma neste Sacramento, Ele ainda está aí corporalmente presente, com a mesma realidade com que esteve visível entre os homens e com que é visível no Céu.

Não se diz que todos os Sacramentos prolongam a Humanidade de Cristo? Logo, Ele está presente em todos os Sacramentos, e não só na Eucaristia!

Aqui se impõe a mesma distinção que já fizemos acima. Cristo está nos demais Sacramentos misticamente; na Eucaristia, está corporalmente.

Os Sacramentos prolongam a Humanidade do Senhor enquanto comunicam as mesmas virtualidades santificadoras de sua presença. Isto é, prolongam misticamente os efeitos de santificação que esta Santíssima Humanidade produziu estando presente outrora entre os homens.

A Eucaristia, porém, não estende tão só os efeitos santificantes da presença do Senhor outrora entre nós. Ela encerra o próprio Senhor, tal qual estava no meio dos homens.

Deste fato é que conclui o Doutor Angélico ser a Eucaristia mais excelente que todos os outros Sacramentos; “enquanto nos outros Sacramentos se contém certa virtude instrumental participada de Cristo“, diz ele, — na Eucaristia “se contém o próprio Cristo substancialmente” (1).

Como se prova a presença corporal de Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento?

Prova-se pela palavra formal de Nosso Senhor, que disse ao instituir este Sacramento:

“Tomai e comei. Isto é o meu Corpo”

Não é preciso nada mais claro para quem crê na palavra de Jesus. Se Ele manda tomar este alimento, numa circunstância solene, e afirma sem circunlóquios: — “Isto é o meu Corpo” — é porque, de fato, Ele está corporalmente presente neste alimento.

Acrescentemos ainda que este foi o sentido em que sempre se interpretou a palavra de Jesus na última ceia. Até o século VIII não houve discrepância sobre o genuíno sentido de tal palavra.

A primeira heresia que feriu a presença tido em que sempre se interpretou a palavra foi pelos iconoclastas. Nova negação da Presença Real só reapareceu no século XI, quando Berengário impugnou a transubstanciação.

Assim devemos concluir que o sentido autêntico da afirmação na última ceia, no pensamento dos mais antigos cristãos, era a presença corporal de Jesus Cristo na Sagrada Hóstia.

Os Apóstolos teriam entendido a palavra de Jesus Cristo: — «Isto é o meu Corpo» — como significando a Presença Real do Senhor no Sacramento?

Perfeitamente, assim a entenderam os Apóstolos. Tanto é que Nosso Senhor, tendo-lhes preceituado a seguir: — “Fazei isto em memória de mim” — não cessaram de reproduzir o divino mistério da Consagração Eucarística. Os “Atos dos Apóstolos”, por exemplo, nos relatam que os discípulos “perseveravam na doutrina dos Apóstolos e na comunhão da fração do pão” (At. 2, 42).

Assim nos ensina a nossa fé católica e disto não podemos duvidar jamais. Nosso Senhor está real, verdadeira, e substancialmente presente na hóstia consagrada.

Se alguém ousa negar este dogma de fé, incorre em excomunhão, além de cometer grave pecado de incredulidade.

In Rumo à Santidade

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